Matéria - Solução bombeada

22:22 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE /

Melhores equipamentos e possibilidade de alterar suas propriedades levam o concreto agora cada vez mais alto. Conheça alguns equipamentos e técnicas de bombeamento







Por questões de produtividade, menor uso de mão de obra, economia de tempo e de equipamentos, todas as construtoras preferem adotar o bombeamento de concreto sempre que possível, ou seja, quando a somatória de todos esses fatores for vantajosa.
A economia de tempo pode chegar a 85%, se considerar que o descarregamento convencional de um caminhão- betoneira pode levar até uma hora e meia enquanto, com bombeamento, pode-se lançar um caminhão em 20 ou 30 minutos.
Essa rapidez é vantajosa principalmente por causa da validade do concreto, de cerca de duas horas depois de batido. Considerando que o caminhão pode ficar preso no trânsito, ou qualquer outro fator que o atrase, o bombeamento provê essa janela de tempo maior do que o lançamento convencional. Desta forma, a probabilidade de se perder um caminhão de concreto por conta de tempo é bem menor.
"Em uma laje zero, por exemplo, o acabamento final é dado quando o concreto começa a dar pega, cerca de três horas depois de lançado, em condições normais", explica Eduardo Haddad, diretor técnico da Kallas Engenharia. "Se demorar demais para lançar o concreto, pode estar muito duro e não se consegue trabalhar, ou então corre-se o risco de ter que avançar com os trabalhos madrugada adentro", conclui o diretor.
A contratação do concreto bombeado também depende de um volume mínimo de concreto para ser vantajosa pois, geralmente, o contrato do serviço estabelece uma quantidade mínima a ser lançada. E, mesmo com os equipamentos, o dimensionamento é próprio para atender grandes volumes de concreto. "Fazer 1 m³ é complicado. Então, é preciso se programar para esses volumes maiores e montar o ciclo de concretagem do empreendimento", diz André Glogowsky, presidente do conselho da Hochtief.
Outra vantagem do lançamento por bomba é a liberação dos demais equipamentos da obra, como a grua e o guincho, que podem executar outras funções.

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