O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com a Caixa Econômica Federal, subiu 0,76% em março, superando em 0,33 ponto percentual o mês de fevereiro, que registrou 0,43%. A alta é resultado dos reajustes salariais nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.
Na comparação com o mês de março de 2009, de 0,94%, o índice atual recuou 0,18 ponto percentual. Já o resultado dos últimos doze meses situou-se em 5,81%, taxa abaixo dos 6% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção por metro quadrado aumentou de R$ 722,47, em fevereiro, para R$ 727,94, em março. Desse total, R$ 416,76 se referem a materiais e os outros R$ 311,18 à mão de obra.
No acumulado do primeiro trimestre, o índice teve elevação de 1,62%, próximo do 1,66% verificado no mesmo período de 2009. Já o resultado dos últimos 12 meses situou-se em 5,81%, inferior aos 6% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Região Nordeste se destaca em março
O índice relativo ao Nordeste, influenciado pelo resultado da Bahia, variou 1,30%, sendo esta a maior taxa regional em março. O Sul ficou com a menor (0,25%).
Os demais índices regionais tiveram as seguintes variações: 0,73% no Sudeste; 0,54% no Centro-Oeste e 0,39% no Norte.
Com relação aos acumulados, o Norte também se destacou com as maiores taxas no ano (3,08%) e em doze meses (7,81%). A região Sul ficou com a menor variação no ano (0,64%) e nos últimos doze meses (5,01%).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 767,22 (Sudeste); R$ 737,57 (Norte); R$ 707,03 (Sul); R$ 692,86 (Centro-Oeste) e R$ 689,49 (Nordeste).
Rio de Janeiro e Bahia registram as maiores altasDevido aos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, Rio de Janeiro (3,78%) e Bahia (3,62%) apresentaram, em março, os maiores aumentos nos custos de construção. Pernambuco (0,05%) e Roraima (0,09%) registraram as menores taxas mensais. Os menores acumulados no ano ficaram, também, com Roraima (0,36%) e Pernambuco (0,37%).
(Fonte: O Globo)
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