Blocos de EPS (ISOPOR) são utilizados na duplicação da rodovia BR 101 no NORDESTE

09:48 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

 Blocos de EPS (Isopor®) foram utilizados em substituição ao solo compactado na duplicação da Rodovia BR 101, na cabeceira da ponte sobre o rio Preto, no estado da Paraíba.  Foram usados 7.000 m³ de EPS em blocos com dimensões de 4 metros de comprimento, por 1,25 m de largura e 1 m de altura, fornecidos pela Knauf Isopor, unidade Cabo de Santo Agostinho (PE). Esta é a primeira obra em estradas da região que utiliza o conceito de aterro ultraleve, com aplicação de isopor em solos moles. 
Largamente adotada nos Estados Unidos e Europa, a aplicação do EPS em estradas ainda é pouco conhecida no Brasil. O seu uso na estrutura resolve dificuldades com solos moles, substituindo o tradicional aterramento, e serve como base para receber o asfalto, evitando recalques na pista, comuns quando utilizado a terra neste tipo de solo. 
Cabeceira da Ponte do Rio Preto (PB) – preparação de terreno para receber blocos de EPS Isopor® 
De acordo com João Marcelo Bortoloto, Gerente Comercial da Knauf Isopor, empresa dona da marca registrada Isopor®, e fornecedora deste Isopor® para obra, um dos principais problemas na construção de rodovias é o chamado solo compressível localizado próximo aos leitos dos rios, que são camadas de aterros onde a presença de material orgânico é predominante. “Para resolver as dificuldades com a baixa resistência nestas áreas são aplicados blocos de EPS”, explica o profissional. 
Neste trecho da BR 101, os blocos de EPS foram colocados na cabeceira da ponte em 5 camadas de 90 metros de extensão, em área de 1.430 m². Foram utilizados 1.400 blocos, cobertos por um filme plástico (PEAD)  protegidos por concreto, sobre o qual se aplicou uma camada menor de aterro tradicional. Após essa etapa, outro pavimento de concreto foi colocado, com cerca de   44  cm concluindo assim toda estrutura. 
“O bloco de EPS foi escolhido por ser resistente à compressão, bem mais leve que os outros materiais, proporcionando uma redução na pressão exercida em cima desses solos, e pelo seu baixo custo em comparação com outras tecnologias. Outra qualidade do isopor é ser totalmente reciclável e a sua decomposição levar cerca de 400 anos, o que garante a segurança e a estabilidade ao terreno onde foi aplicado”, ressalta o Gerente Comercial. 
Com 59,4 quilômetros de extensão, a duplicação da BR-101, no chamado "Corredor Nordeste", começa na entrada do município de Lucena, na Paraíba, e se estende até a divisa com o estado de Pernambuco. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT/PB) e do 1ºBatalhão de Engenharia de Construção do Exército. 
A elaboração deste projeto e acompanhamento da aplicação do EPS (Isopor®) nesta obra foi da Geoprojetos Engenharia Ltda, empresa de projetos geotécnicos, especializada em projetos e obras para solos moles, responsável também pelo projeto da Vila do Panamericano (RJ), com utilização do EPS. 

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Construção civil comemora o melhor ano das últimas duas décadas

16:26 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) informou que o setor registrou o melhor momento da história em 2010. De acorco com balanço divulgado hoje (16), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor da construção civil deve crescer 11% em 2010, acima da previsão feita pela entidade no início do ano de crescimento de 9%. O resultado é considerado o melhor dos últimos 24 anos.

Segundo relatório da Cbic, a opção de utilizar a construção civil para “alavancar o desenvolvimento tem importante destaque do ponto de vista socioeconômico, no enfrentamento do déficit habitacional e na superação dos gargalos na infraestrutura”.

O setor gerou 340 mil empregos formais em todo o país só nos primeiros dez meses do ano. O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu nível recorde. “Mais de 2,6 milhões, de acordo com a série histórica dos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego [Caged], inciada em 1992”, informou o relatório.

Outro destaque foi o crédito imobiliário em expansão que, só com recursos da caderneta de poupança, pode ultrapassar R$ 50 bilhões.

O presidente da Cbic, Paulo Safady Simão, destacou os estímulos do governo para o programa Minha Casa, Minha Vida. “Nós vamos fechar o ano com 900 mil unidades contratadas em execução. E o presidente [Lula] anunciou mais 2 milhões [de unidades habitacionais]. Não é à toa o nosso otimismo”. A indústria da construção civil, com nível de utilização da capacidade instalada em 87%, também se comportou bem este ano.

Entre os desafios que o setor precisa enfrentar, foram destacadas a necessidade de aumento dos investimentos em inovação e produtividade; a sustentabilidade dos negócios, com a produção de edificações inteligentes e ambientalmente corretas; e a escassez e o alto custo de terrenos nos grandes centros urbanos. “Nem tudo são rosas e sabemos que temos gargalos e dificuldades. Mas isso faz parte do dia a dia”, enfatizou Paulo Simão.

Paulo Simão defendeu ainda o projeto Sanear é Viver que, segundo ele, depende de uma decisão política do governo federal para ser implementado. “É simples e parece com o Minha Casa, Minha Vida para o saneamento, para atender às famílias de baixa renda com subsídios. É uma vergonha o número que o Brasil apresenta na área de saneamento. Nós estamos matando criança no Brasil por falta de saneamento”, criticou.

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
16/12/2010 | 15h24 | Desenvolvimento

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Asfalto que absorve a água da chuva

16:20 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

Professor do Departamento de Hidráulica da Universidade de São Paulo (USP) estuda a água e os mecanismos de uma enchente. Depois de muita pesquisa, viu que a solução poderia estar exatamente no asfalto e desenvolve asfalto que absorve a água da chuva (clique aqui) para ver o video.

Entrevista com José Rodolfo Martins-Professor da Escola Politécnica da Usp:


"Essa é uma solução que vai dar sustentabilidade, que vai garantir uma eficácia, garantir uma vida útil mais longa para as obras, para os investimentos que se fazem em obras de drenagem."

O asfalto permeável já é comum fora do Brasil.Por aqui ele é usado para cobrir o asfalto convencional em obras como o rodoanel, anel viário de São Paulo.Assim, é possível evitar a formação de lâminas de água na pista e até a aquaplanagem.A novidade é que o teste do revestimento permeável como único material para pavimentação.
O asfalto poroso foi colocado sobre uma camada de 35 centímetros de pedras, um cano perfurado que funciona como um dreno e por último fica uma manta de borracha.
Entrevista com José Rodolfo Martins-Professor da Escola Politécnica da Usp:
"A água ,que penetra no revestimento e fica armazenada no vazio das pedras, é liberada lentamente através de tubos que ficam abaixo da camada. são tubos perfurados que chamamos de drenos,como o que se usa em campos de futebol para retirar a água que cai sobre o gramado. Essa água sai lentamente e vai para o sistema de drenagem, as galerias de drenagem, as bocas de lobo."
Segundo a pesquisa da Poli-Usp, o efeito de absorção do asfalto permeável é superior até mesmo a pisos naturais como argilas, comuns nos solos de São Paulo.Os resultados mostram que a eficiência do material é parecida com a da areia das praias.
Os pesquisadores perceberam que esse tipo de asfalto tem algumas desvantagens.Uma delas é o preço que chega ser 22% mais caro do que o asfalto comum.Outro problema: ele é frágil e não suporta o tráfego pesado, por isso ainda não é indicado para grandes avenidas e estradas.
Entrevista com José Rodolfo Martins-Professor da Escola Politécnica da Usp:
"Esse daqui é muito apropriado para áreas como esta, um estacionamento de veículos, para ruas residenciais, aquelas onde só vai o veículo dos moradores, o caminhão de lixo, o caminhão de gás.
No laboratório à céu aberto, os testes permanecem.Os cientistas querem agora analisar como o revestimento se comporta com o fluxo de veículos. Em parceria com a prefeitura da capital paulista a idéia é propor a utilização do asfalto permeável em grandes estacionamentos e áreas de movimentação de veículos de carga.Pavimentar a cidade com menor prejuízo ao meio ambiente.
Entrevista com José Rodolfo Martins-Professor da Escola Politécnica da Usp:
"Essa é uma receita para pavimentação sustentável. "


Mais informações: site da Agência Usp de Notícias:
www.usp.br/agen

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Construção Sustentável

16:11 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

O Sinduscon/PE criou o Fórum Pernambucano de Construção Sustentável, em parceria com a Comissão de Meio Ambiente da CBIC. São realizadas reuniões abertas sempre nas primeiras quartas-feiras do mês. Entre os temas, são discutidos a eficiência energética, resíduos sólidos, educação ambiental, entre outros que estarão disponíveis para download na sessão de Construção Sustentável do site: http://www.sindusconpe.com.br/ . Os arquivos apresentados durante as reuniões estão disponíveis na sede do Sinduscon/PE.
Confira o conteúdo das reuniões do Fórum Pernambucano de Construção Sustentável.

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CAU Aprovada

12:54 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

É pessoal infelizmente o projeto de lei PL-04413/2008 que regulamenta a CAU foi aprovado na camara dos deputados passando assim para o senado. Agora está mais dificil mudar. Infelizmente por puro interesse de politicos esse projeto totalmente equivocado para com as reais atribuições dos arquitetos será regulamentado. É uma pena.

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CAU

20:20 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

Pessoal mais uma vez o projeto de Lei que regulariza a CAU não foi aprovado devido a falta de quorum na câmara dos deputados, a reunião desta quarta-feira (10/11) não obteve o número mínimo de deputados sendo mais uma vez adiada.
Não foi desta vez, esperamos que agora tenhamos mais tempo para tentar discutir melhor sobre o assunto antes dele ser aprovado.
Quando tivermos mais informações divulgaremos!

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Palestra sobre o CAU

22:26 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

A palestra sobre o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) ministrada pelo Professor Sérgio Dias no dia 04 de Novembro de 2010, realizada no Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE, onde estiveram presentes os alunos de engenharia civil de vários períodos, a coordenação do curso de Engenharia Civil e a Chefia do Departamento de Engenharia Civil, foi realizada pelo Diretório Acadêmico de Engenharia Civil – Joaquim Cardozo, no sentido de esclarecer os prejuízos que o projeto de lei 4413/2008 trará aos futuros engenheiros civis.

Qual o problema exato com a saída dos Arquitetos do CREA?
Não há problema com a saída deles mas sim com a forma que eles querem sair. O projeto de lei que está para ser aprovado na câmara dos deputados em Brasília, na próxima quarta-feira 10/11/2010, irá regulamentar o CAU, além de  garantir ao Arquiteto muitas das nossas atribuições, como por exemplo, desenvolver e assinar sistemas construtivos e estruturais, sistema viário, tráfego e trânsito urbano e rural dentre outras.
Pior que isso é o que diz o inciso 1º do artigo 3º, onde mostra que o próprio CAU especificará as áreas de atuação PRIVATIVAS dos arquitetos e urbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissões regulamentadas. Ou seja, Engenheiros Cartográficos, Elétricos, Mecânicos, também poderão ser prejudicados de alguma forma pela proposta atual de regulamentação do CAU.

O Projeto nem foi discutido pelos profissionais e estudantes, muito menos posto a consulta popular, e já está para ser aprovado? É um absurdo nós, engenheiros civis, estudarmos durante pelo menos 5 anos, disciplinas das áreas de estrutura, construção civil, estradas, e vermos nossos "colegas de trabalho" terem o direito de assinar projetos exclusivamente, pelos quais, eles não estão habilitados, pois a própria grade curricular dos cursos de Arquitetura na maioria das universidades do país não contempla as tais disciplinas.

Nesse sentido,  caro estudante, informamos que juntamente ao Sindicato dos engenheiros civis, CREA e demais entidades que acham incoerente aprovar um projeto com tantas discordâncias, entraremos em contato com os deputados federais que fazem parte da comissão de construção e justiça da câmara (em especial o deputado Mauricio Rands, relator do processo que já determinou a constitucionalidade do projeto de lei a ser votado), para convencê-los de que não há condições desse projeto ser aprovado sem uma discussão mais ampliada nas universidades, sindicatos, associações e outros espaços de discurssão, e fazer com que os mesmos peçam uma audiência pública, para que nela seja constatada a inconstitucionalidade do projeto, e que o mesmo seja refeito, levando em consideração as reais atribuições de que os arquitetos têm direito.

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Você sabe o que é CAU?

20:45 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

Participe da Palestra e descubra como o projeto de Lei PL-4413/2008 pode prejudicar os Estudantes de Engenharia de Civil.



Palestra com: Professor Sérgio Dias
Hora: 17h
Dia: 04/11/2010
Local: Anfiteatro do CTG

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Feira Internacional de Materiais, Equipamentos e Serviços da Construção

15:56 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

Desde 1998 o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco - SINDUSCON-PE promove o mais importante evento regional e a maior exposição do setor da construção das regiões Norte e Nordeste, que tem como principal objetivo o fortalecimento do setor da construção nas regiões Norte e Nordeste.
Com freqüência bienal, e crescendo a cada edição, a FICONS reúne mais de 170 expositores, dos mais diversos segmentos da construção. É um evento consolidado e faz parte do calendário nacional dos grandes eventos da construção.

Quando: 14 a 18 de setembro/10
Informações: www.ficons.com.br
Credenciamento online!

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Aumento do custo da construção em março foi de 0,76%

21:31 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)


O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com a Caixa Econômica Federal, subiu 0,76% em março, superando em 0,33 ponto percentual o mês de fevereiro, que registrou 0,43%. A alta é resultado dos reajustes salariais nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.



Na comparação com o mês de março de 2009, de 0,94%, o índice atual recuou 0,18 ponto percentual. Já o resultado dos últimos doze meses situou-se em 5,81%, taxa abaixo dos 6% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção por metro quadrado aumentou de R$ 722,47, em fevereiro, para R$ 727,94, em março. Desse total, R$ 416,76 se referem a materiais e os outros R$ 311,18 à mão de obra.
No acumulado do primeiro trimestre, o índice teve elevação de 1,62%, próximo do 1,66% verificado no mesmo período de 2009. Já o resultado dos últimos 12 meses situou-se em 5,81%, inferior aos 6% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.


Região Nordeste se destaca em março
O índice relativo ao Nordeste, influenciado pelo resultado da Bahia, variou 1,30%, sendo esta a maior taxa regional em março. O Sul ficou com a menor (0,25%).
Os demais índices regionais tiveram as seguintes variações: 0,73% no Sudeste; 0,54% no Centro-Oeste e 0,39% no Norte.
Com relação aos acumulados, o Norte também se destacou com as maiores taxas no ano (3,08%) e em doze meses (7,81%). A região Sul ficou com a menor variação no ano (0,64%) e nos últimos doze meses (5,01%).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 767,22 (Sudeste); R$ 737,57 (Norte); R$ 707,03 (Sul); R$ 692,86 (Centro-Oeste) e R$ 689,49 (Nordeste).
Rio de Janeiro e Bahia registram as maiores altas
Devido aos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, Rio de Janeiro (3,78%) e Bahia (3,62%) apresentaram, em março, os maiores aumentos nos custos de construção. Pernambuco (0,05%) e Roraima (0,09%) registraram as menores taxas mensais. Os menores acumulados no ano ficaram, também, com Roraima (0,36%) e Pernambuco (0,37%).

(Fonte: O Globo)

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ITEP aponta saídas para a recuperação de edifícios-caixão

18:10 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)


Com a conclusão do trabalho de avaliação da situação dos prédios-caixão em Jaboatão dos Guararapes, o ITEP desponibilizará relatórios em formato digital que permitirá uma visualização detalhada e dados sobre o prédio visitado. Todos os edi-fícios foram fotografados e georeferenciados. Uma equipe da Prefeitura será treinada para uso do sistema. Trabalho semelhante já foi realizado no Recife, em Paulista e em Camaragibe com o objetivo de analisar a situação dos edifícios e contribuir para a elaboração de projetos para sua recuperação.

O
trabalho, agora, entra em nova fase, uma vez que Olinda já contratou uma empresa para a realização de projeto-piloto de recuperação das edificações. A Prefeitura do Recife anunciou que vai licitar o seu projeto-piloto, por meio de convênio com o Governo Federal.
No Recife, foram analisados 2.276 prédios-caixão e a maioria apresenta problemas estruturais. Apenas oito foram classificados como de risco baixo. O engenheiro explica que é preciso pressa para tentar salvar, inicialmente, pelo menos 233 prédios com risco muito alto.

Esta
primeira etapa do estudo apenas aponta o grau de risco nos municípios analisados. Foram realizados tarefas de cadastramento, trabalhos de georeferenciamento e caracterização das edificações de três/quatro pavimentos construídas em alvenaria resistente (prédios-caixão) com desenvolvimento de mapas temáticos e enquadramento na escala de risco potencial.
(Fonte: http://www.itep.br/noticias_ler.asp?codigo_conteudo=1620&codigo_categoria=1)

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Estágio na Construção Civil:

11:53 / Postado por D.A. Joaquim Cardozo - UFPE / comentários (0)

“Mercado expandindo, mas é necessário qualificação”

O crescimento da indústria da construção civil e de obras de infra-estrutura no País tem criado um espaço para a mais tradicional das engenharias, a Engenharia Civil. Mas como pode um engenheiro recém-formado se destacar? O ideal é que o estudante mantenha em paralelo ao curso um estágio, procurando mudar diversas vezes dentro das áreas de engenharia civil, adquirindo um amplo conhecimento prático, além de se destacar nas notas, em sala de aula. É um dos grandes trunfos do estágio, lapidar o conhecimento já adquirido no curso e ajudar no amadurecimento profissional do estudante. Familirizando-o com de ritmo e andamento de obra, técnicas e procedimentos básicos (como batimento de nível, dosagens e produção de argamassas para diferentes necessidades, assentamento de pisos e soleiras, etc.) e com eventuais problemas que possam ocorrer.
A Engenharia Civil tem déficit de profissionais qualificados em todo o Brasil, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A necessidade de estágios é tão grande que são poucos os engenheiros que se formam em cinco anos, face à necessidade de dividir o tempo entre estudos e estágios se quiserem ter chances reais de bons empregos quando formados. A principal dificuldade enfrentada pelos recém-formados é a falta de conhecimento em relações humanas no trabalho e de noções de empreendedorismo (Sendo o maior desafio, unir a técnica com noções de administração.), já que estes são temas pobremente abordados nas instituições de ensino. Depois da formatura, é importante manter a rotina de aprendizado, através de cursos de especialização voltados para área escolhida.

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